Pamonha... Pamonha quentinha!

Dizem que a pamonha foi trazida pelos escravizados advindos do continente africano. Entretanto, outras fontes afirmam ser de origem tupiniquim. 

Imagem: Montar um Negócio


Este prato delicioso da culinária junina leva milho ralado com leite e açúcar, formando um caldo grosso. Como nada se perde, tudo se transforma, a pamonha é servida na própria palha do milho de que é feita, em forma de saquinho. 

Além de original, a embalagem chama a atenção pela beleza. Acredito que a origem da canjica também tenha vindo com os índios daqui do país, assim como o cuzcuz e outras receitas de milho.

Saboreiam o que chamam de típica pamonha, cujo milho domesticado no México e irradiado para a Cordilheira dos Andes já fazia com que os índios andinos conhecessem a pamonha há mais de 5 mil anos.

Será que temos miscigenação até na nossa culinária? Dificilmente diria que não, pois apesar de virem de fora, podemos dizer que o tempero é nosso. Este prato que preenche as nossas mesas de delícias nesta época tão especial do ano. 


Imagem: Site Pai Eterno


Agora que temos a história, que tal aprender a fazer?



Ingredientes

. 6 espigas grandes de milho
. 1/2 xícara (chá) de açúcar
. 1/2 xícara (chá) de leite de coco
. 1 pitada de sal

Modo de preparo

1. Descasque os milhos cuidadosamente e reserve as palhas inteiras.

2. Rale as espigas no ralador grosso. Ponha em uma tigela e acrescente o açúcar, o leite de coco e o sal. Misture cuidadosamente com uma colher de pau.

3. Pegue as palhas reservadas, dobre-as ao meio e costure-as dos lados, para formar um saco pequeno.

4. Preencha com o creme de milho e feche a ponta amarrando com um barbante.

5. Em uma panela grande, ponha água para ferver. Coloque as trouxinhas de milho na água fervente e cozinhe por aproximadamente 90 minutos.

6. Retire com o auxílio de uma escumadeira e deixe escorrer. Sirva frio ou quente.

Dica: escalde as palhas do milho em água fervente para poder embrulhar a pamonha com mais facilidade.